Dia com fortes emoções!

Ainda não tenho as fotos de ontem, mas logo mais coloco! Foi um dia maluco.

Parte I: CRECHE

Bom, essa linda sexta-feira acordou com uma neve forte, a coisa mais linda!!

Tínhamos um compromisso importante, reunião na creche da Marina! Fomos caminhando, o caminho era lindo. O local da creche era super aconchegante! Uma casa com jardim, parquinho e vários andares ondem ficam as crianças de diferentes idades. Primeiro tivemos uma reunião para falar sobre a creche e a Marina e depois fomos conhecer a sala onde Marina ficaria.

Neste dia eram mais 3 crianças além da Marina e duas meninas que seriam as cuidadoras.

Era uma sala cheia de brinquedos e logo a Marina foi para o chão e já levou um brinquedinho para uma criança. Depois disso ela nos esqueceu e ficou brincando sem parar.

Confesso que quase chorei. Uma mistura de alívio de ela estar bem e tristeza por saber que não estarei com ela e se ela sentir saudade não me terá por perto...

Saímos da sala e ela ficou lá, super bem sem a nossa presença. Ficamos espiando pela porta e ela seguiu contente.

Segunda-feira teremos mais uma experiência dessas e depois disso é deixa-la pela manhã e pega-la no fim do dia. Só quero ver.

Parte II: A INDIADA
Aqui Marina se preparando para encarar o frio!

Agora curtindo a neve, achando tudo liiindo!!

À tarde a  neve seguiu forte. Não tinha internet no hotel, nem tv, ou seja, nada pra fazer. Duane ía ao banco se sugeriu que fôssemos ao shopping. Achei que não seria uma boa pois não aguento muito tempo com a Marina no colo. Duane disse que tinha uns carrinhos de super mercado que eu poderia coloca-la.

Ok, lá fomos Marina, Constância e eu para o shopping.

Chamamos um taxi e ele não veio. Clamamos o segundo e lá fomos nós, bem contentes.

Chegamos lá com a Marina dormindo. Acabou que fiquei sentada com ela dormindo enquanto Tompx fazia as comprinhas. Menos de uma hora depois fomos usar o tal carrinho e a Marina nem quis sentar. Então o jeito foi dar só umas voltinhas mesmo com ela, pois eu não aguento muito tempo carrgando aqueles 10 kg no colo.

Lá pelas 15:30 saímos do shopping rumo a rua onde ficavam os taxis no dia anterior. Fomos lentamente, pois nevava e o chão estava muito escorregadio. Chegamos lá e não tinha nenhum taxi. Esperamos acho que uns 10 min e entramos numa loja para perguntar. Disseram que os taxis estavam só rodando por conta da neve. Subimos e descemos aquela rua lentamente e geladamente e nada. Eu já preocupadíssima com Marina aqueles acho que 20 min no frio.

Paramos, pensamos e Tompx resolveu ligar de um orelhão para chamar um taxi. Algum tempo volta ela chorando de dor, pois havia caido na neve. Pra piorar, nada de taxi.

Paramos, pensamos e resolvemos tentar um taxi novamente. Entramos numa loja bem pequena e pedimos ajuda para um indiano sobre qual ônibus levaria para próximo da nossa casa. Ele falou falou e não entendemos nada. Na rua tinham várias paradas de ônibus com filas enormes. Fomos na primeira e nos mandaram para a última. Fomos na última e nos mandaram para uma outra rua, bem longinho.

Lá fomos nós, quase escuro, mais frio, mais neve, mais dor na Constância e mais preocupação com a Marina no frio.

Chegamos lá um vovozinho começa a rir qdo Constância tenta achar o horário do ônibus. Ele disse que já estava alí a uma hora e nada de ônibus. Por conta da neve e trânsito os ônibus estavam circulando com muita dificuldade.

Agora bem preocupadas voltamos para próximo do shoPping, entramos numa loja grande e tentamos mais uma vez chamar um taxi. Constância não conseguiu nada com a atendente e resolvi pedir ajuda para um rapaz que estava sentado.

Quando ele disse que nos ajudaria Constância disse: deu até vontade de chorar... daí as lágrimas começaram a correr e não parei mais.

O cara ligou para os dois telefones de taxi que tínhamos e nada, tentou um terceiro e disseram que só em duas horas e meia. As lojas estavam fechando e pensei onde ficaríamos por esse tempo todo esperando um taxi na neve com Marina no colo????

Segui chorando e chegou a esposa do cara. Por conta do meu choro ela queria nos levar para a casa deles para eu acalmar e depois tentaríamos algo. Mas eu disse que estava bem, mas preocupada com o bebê tanto tempo no frio. Então fomos para a rua com o casal. De longe vimos um taxi e tantomos correr até ele. O cara desceu e disse que não andaria, pois não tinha seguro para a neve... fomos então a um centro de taxis e nada. O casal então resolveu nos levar para a estação de ônibus, pois lá costumava ter taxis. Fomos lentamente, na neve, no frio, no escuro, escorregando, Tompx com dor e eu dura com a Marina no colo, e chorando obviamente.

Chegamos lá e nada de taxi. A moça pediu o fone do nosso hotel para vermos qual as possibilidade de ônibus para o hotel. Não tínhamos o número e não sei como ela descobriu o fone, ligou pra lá e bem nesta hora, Duane tinha chegado do banco. Isso era um pouco mais de 17h. O plano foi então irmos caminhando até a estação de trem e duane nos encontraria lá.

Ao invés de nos indicar o caminho, os dois anjos nos levaram caminhando até a tal estação de trem. Lá por umas 18h chegamos na estação de trem. A moça foi comprar uns cafés para que ficássemos quentinhas e mais calmas. Comprou biscoitos e suco pra Marina. A essa altura eu já estava com os braços duros de tanto carregar a Marina. E a danada não queria nem ir para o colo da irmã.

Antes do café chegar, Duane chegou na estação! Pronto, agora eu estava tranquila e daí que chorei mais e mais, mas agora de alívio.

Agradeci o que pude ao casal, mas certamente foi nada, mas nada perto do que eles fizeram pela gente!

Agora tínhamos mais uns 30 min de caminhada até o hotel. Mais escuro, mais frio, mais neve, mas com o Duane e rumo para casa! O trânsito estava parado, a ciadade uma loucura, e nós com a Marina na rua. Agora no lugar de chorar de triste eu estava era furiosa, braba mesmo pela idéia de girico de ir para o tal shopping!

Depois de 3h com Marina no colo, no frio, na neve, chegamos no hotel! Marina com a cabeça e tronco quentinhos, mas mãos, pés e pernas gelados! Além de toda xixizada...

Marina foi para a banheira quentinha e lá ficou com o Duane por uns 30 min, para esquentar. Depois do banho tomei uma sopa, vimos BBC, tomamos uma cervinha e finalmente desmaiamos.

Fiquei um bom tempo na cama pensando na indiada que passamos e a na minha preocupação com a Marina exposta ao frio. Pensei muito também naquele casa e o quanto não os agradeci o suficiente, nem o nome sabemos... Também pensei que normalmente não aguento carregar Marina 15 min e nesse dias foram mais de duas horas. O que o pavor não faz...

Hj eram as manchetes mostrando a cidade parada por conta da neve.

Agora olhando a foto, as lembranças eram até um pouco engraçadas, mas bem que estou com medo de encarar mais uma caminhada com a Marina no colo...

Mas, que venham outras indiadas, contanto que também terminem com final feliz como essa!